Falar em riqueza é, à primeira vista, referir-se a dinheiro. Tal visão, todavia, é um tanto estreita, posto que o conceito de riqueza, principalmente na realidade atual, ganha outros contornos. Já é mais comum pensar em riquezas, no plural, que abarcam outros tópicos. Podemos falar, inclusive, sobre a riqueza plena, algo para muito além da riqueza financeira ou material e que inclui e suplanta totalmente essa última.
A riqueza plena engloba um conceito mais amplo, que se refere à sensação de bem-estar e à satisfação em todas as áreas da vida, incluindo saúde, relacionamentos, trabalho e lazer. É uma ideia de riqueza que não necessariamente se relaciona com a quantidade de dinheiro que uma pessoa tem, embora não exclua a abundância financeira e mesmo a considere como ferramenta para ajudar na obtenção de outros tipos de riquezas. Enquanto a riqueza financeira pode ser medida em termos concretos, a riqueza plena é uma questão de percepção individual e varia de pessoa para pessoa. Aqui, leva-se em consideração, muito mais, a realização pessoal e a consciência de uma vida em equilíbrio do que a conta bancária.
É importante lembrar que o desenvolvimento da riqueza plena envolve harmonia entre todas as áreas da vida. Sua construção requer buscar, desenvolver, ampliar e manter um equilíbrio saudável entre as áreas financeira, emocional, física, mental e espiritual da vida. Isso, em resumo, significa trabalhar para alcançar a prosperidade financeira ao mesmo tempo em que se cuida da saúde física e mental, mantém relacionamentos saudáveis e busca a realização pessoal e espiritual.
Por isso é tão importante entender que construir um mindset de riqueza não se trata apenas de moldar um modo de pensar para acumular dinheiro. É, na verdade, desenvolver um modo de ser e de pensar que enfatize a criação e a gestão eficiente dos mais nobres recursos que podem existir na vida. Atingir essa plenitude de riqueza, portanto, pode não custar caro, mas vale muito.