Colégio do Recife lança disciplina inédita de Inteligência Artificial

A partir de 2026, o Colégio CBV vai se tornar a primeira instituição de ensino do Nordeste — e uma das pioneiras no Brasil — a oferecer uma disciplina semanal dedicada à Inteligência Artificial (IA) e Letramento Digital para estudantes do Ensino Fundamental Anos Finais. Batizado de Dia Lab, o projeto é fruto do compromisso da escola em preparar os alunos para os desafios e oportunidades do século XXI, aliando excelência acadêmica, inovação e responsabilidade social.

Com aulas práticas e interativas, o Dia Lab vai muito além de ensinar a utilizar ferramentas tecnológicas. A proposta é formar alunos “fluentes digitais”, capazes de interagir com a IA de forma ética, criativa e transformadora. “Estamos falando de preparar nossos estudantes para compreender e aplicar a Inteligência Artificial de maneira consciente, explorando seu potencial para criar soluções e transformar realidades”, afirma Jessica Areval, diretora pedagógica do CBV.

A disciplina foi cuidadosamente estruturada para cada faixa etária. Para o 6º e 7º anos, o foco será “IA nos Estudos e na Vida Pessoal”, enquanto os alunos do 8º e 9º anos mergulharão no tema “IA, Criatividade e Impacto”. Em ambos os ciclos, serão 30 aulas anuais, divididas em três trilhas de 10 encontros, com temas que vão desde conceitos básicos e uso criativo até aplicações sociais e de transformação.

O currículo foi desenvolvido com base nas pesquisas mais avançadas sobre letramento em Inteligência Artificial e conta com a colaboração de especialistas pioneiros na área. “Não é apenas sobre usar a tecnologia, mas sobre compreender seus mecanismos, suas implicações éticas e seu impacto no mundo. Queremos que nossos alunos sejam protagonistas na criação de soluções e não apenas consumidores de tecnologia”, reforça Jessica.

Além do domínio técnico, o Dia Lab pretende desenvolver competências essenciais para o século XXI, como cidadania digital, empregabilidade em um mercado de trabalho impactado pela IA e meta-aprendizagem — a capacidade de aprender de forma autônoma com o auxílio de ferramentas inteligentes. “A escola precisa ir além do básico e oferecer experiências que façam sentido para o futuro dos nossos jovens”, destaca a diretora pedagógica.

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