Empresas fazem parte do programa de apoio da autarquia a startups. Investimentos em pesquisa e inovação chegam a R$ 6 milhões.
Três startups pernambucanas vão receber incentivo financeiro da Sudene para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação. As empresas foram selecionadas por meio de edital da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). Atualmente, 10 empresas estão sendo beneficiadas pelo programa.
No total, a Sudene investirá R$6 milhões em 103 startups dos 11 estados de sua área de atuação ainda em 2023. O montante advém do retorno das operações do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que reserva 1,5% para custeio de atividades em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de interesse do desenvolvimento regional. A verba é repassada através de termo de outorga de subvenção econômica diretamente às empresas selecionadas pelas entidades de amparo à pesquisa de cada estado.
“A inovação é um dos eixos estratégicos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), aprovado por unanimidade na 31ª reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, realizada nesta semana, com a presença do ministro Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Social. Apostamos na inovação como o fio condutor para a redução das desigualdades regionais e para o crescimento econômico da região”, explicou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.
Os acordos de cooperação técnica já foram definidos com Alagoas, Pernambuco e Paraíba, somando 31 startups e R$ 1,7 milhão de investimento. Até o final de agosto, Maranhão e Rio Grande do Norte também receberão os recursos.
“Nosso objetivo é contribuir para a competitividade econômica e o desenvolvimento social do Nordeste, fomentando a inovação. A partir da expertise adquirida com esta experiência, vamos lançar e/ou participar de outros editais futuramente”, afirmou o coordenador de Tecnologia e Inovação da Sudene, Manoel Barreiros.
As três startups pernambucanas vão desenvolver projetos nas áreas de saúde e pecuária e receberão R$ 161,6 mil da instituição, divididos em duas parcelas. A primeira será paga na assinatura do termo de outorga e a outra, 180 dias depois. Devido aos termos de confidencialidade, os nomes das empresas e dos projetos não podem ser divulgados.