O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que reforçará a segurança em sua sede e nas áreas adjacentes durante os dias 25 e 26 de março, quando será julgado o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo pela denúncia de tentativa de golpe de Estado. A decisão, segundo a Corte, leva em consideração análises de risco e a relevância do processo. O julgamento será realizado pela Primeira Turma do STF.

A Secretaria de Polícia Judicial será responsável pela coordenação das ações de segurança, que incluem controle rigoroso de acesso, monitoramento com câmeras, reforço no policiamento interno e externo, e equipes de pronta resposta. As medidas contam com apoio da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e de outros órgãos. O objetivo, de acordo com o STF, é garantir que os trabalhos ocorram sem interferências externas.

O julgamento abrange três dos cinco núcleos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), envolvendo Bolsonaro e ex-ministros como Braga Netto, Anderson Torres e Augusto Heleno. Outros núcleos, com nomes como Silvinei Vasques e Filipe Martins, serão analisados em abril. As denúncias incluem crimes como organização criminosa armada, golpe de Estado e dano ao patrimônio público.

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