Reuniões do G20 acontecem esta semana em Brasília

Foto: Governo Federal

O Brasil inicia esta semana as reuniões do G20 no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Nos dias 11 e 12 de dezembro (Trilha de Sherpas) e nos dias 14 e 15 de dezembro (Trilha de Finanças), se reúnem de forma independente e, no dia 13, realizam, de forma inédita, uma reunião conjunta para alinhar os temas que serão discutidos durante o ano. Nas cúpulas anteriores, o encontro entre as duas trilhas acontecia somente na cúpula final da presidência dos países.

Compõem as agendas da semana, encontros bilaterais e plenárias que vão debater o papel do grupo das maiores economias do mundo na conjuntura global. Na programação das reuniões, assuntos pertinentes a cada trilha compõem os encontros específicos.

No caso da reunião conjunta das Trilhas, além de definir os métodos e fluxos dos trabalhos durante o ano, serão discutidas as prioridades da presidência brasileira em seu mandato: o combate à fome, à pobreza e à desigualdade; o desenvolvimento sustentável e as mudanças climáticas e a reforma da governança global.

As reuniões são fechadas, com participação somente dos emissários dos países-membros para cada Trilha. Ao final de cada dia, porta-vozes brasileiros participantes das reuniões apresentarão à imprensa um briefing (resumo) dos assuntos que foram discutidos.

“São duas Trilhas que se integram. A ideia é que tenhamos a capacidade de convergência para uma cúpula dos líderes no final da presidência que adote as decisões que foram negociadas ao longo do período”, explicou Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores e sherpa brasileiro no G20 em workshop para jornalistas estrangeiros realizado em Brasília.

A reunião da Trilha de Sherpas terá como participantes os sherpas dos países membros. Os sherpas são emissários pessoais dos líderes do G20, que supervisionam as negociações, discutem os pontos que formam a agenda da cúpula e coordenam a maior parte do trabalho. Na Trilha Finanças, os participantes são os vice-ministros da Economia e vice-presidentes dos Bancos Centrais dos países membros.

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