“Pluft, o fantasminha” fecha temporada no Recife com três sessões na CAIXA Cultural

Após o sucesso do primeiro fim de semana, com ingressos esgotados, a CAIXA Cultural Recife recebe de 7 a 9 de fevereiro as três últimas sessões do espetáculo “Pluft, o fantasminha”. O clássico da dramaturgia de Maria Clara Machado adaptado pelo diretor Miguel Vellinho e sua trupe será encenado no teatro pela premiada Cia PeQuod. Os ingressos, a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), estão à venda no site da CAIXA Cultural.

A peça ganhou uma montagem original, realizada totalmente com bonecos. A técnica utilizada é a manipulação direta de bonecos sobre balcão combinada com a utilização de bonecos de vara. A tecnologia ganha papel especial através de recursos especiais de iluminação para os fantasmas, que dá à montagem contornos novos e cria uma encenação repleta de aventuras para a plateia.

O espetáculo tem como referências ícones da cultura japonesa, como os mangás e animes infantis, tais como A princesa Mononoke, Ponyo e Meu amigo Tororó. Além disso, tanto os atores-manipuladores como os bonecos usam trajes de inspiração oriental e dialogam também com elementos trazidos pela designer de moda Eiko Ishioka.“Sempre trabalhamos com a técnica da manipulação direta, oriunda do Bunraku japonês. Essa montagem reverencia os tantos pontos que aproximaram e aproximam Brasil e Japão há tanto tempo”, pontua Miguel Vellinho, diretor da peça.

Em cena, a clássica obra ganha mais dinamismo e ação, com mudanças nas personalidades e nomes de alguns personagens. “A mãe de Pluft, que trazia elementos próximos de uma matriarca do século passado, com ênfase aos trabalhos domésticos, reaparece de forma renovada e atualizada aos tempos de agora. Já o famoso Pirata Perna de Pau reaparece como Cara de Mau, atenuando uma visão capacitista que existia quando o texto foi escrito”, conta a atriz Liliane Xavier.

Foto: Divulgação

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