A sociedade civil vai passar a assessorar o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). A ação se dará por meio de Comitês Consultivos que serão criados pela instituição dentro do seu programa de transparência. A ideia é que os convidados possam apoiar a superintendência no desenvolvimento do hospital. A formalização de início dos trabalhos dos comitês acontecerá na próxima sexta-feira (18), às 8h, na biblioteca do HCP.
O Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (SATENPE), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), o Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco (SEEPE), e a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pernambuco, grupo voluntário do HCP, receberam o regimento interno para ingresso nos comitês criados por Alexandre Campelo, coordenador de projetos que auxiliou o HCP neste processo, e de Sidney Neves, superintendente geral da instituição. Ao todo são quatro comitês: Orçamentário e Financeiro; de Centro Cirúrgico, de Quimioterapia e Radioterapia, de Produção e de Acesso.
Agora, as instituições vão indicar um membro efetivo e um membro suplente para compor os Comitês. “Nosso principal objetivo é a transparência, mostrar onde os recursos estão sendo empregados, as metas, produções e, por que não, as dificuldades. Com esses membros teremos um novo olhar para as discussões que envolvem as necessidades do HCP”, explica Sidney Neves.
O presidente do Satenpe,Francis Herbert, expressou a sua gratidão pelo convite recebido. “Sabemos que estamos do mesmo lado, trabalhando por um SUS de qualidade, mas estar de dentro e poder entender o processo por trás de toda atuação do HCP e, ainda, participar das discussões e planejamento, traz uma corresponsabilidade para todos”, destacou.
Para Walber Steffano, presidente do Simepe, o novo modelo de gestão é um catalisador de benefícios expressivos para a comunidade.“É uma conquista para todo o corpo clínico e, principalmente, os pacientes oncológicos que precisam de um atendimento de qualidade. Ter profissionais inseridos nas construções internas trará maiores benefícios à população”, expressou.
Ludmila Outtes, presidente do Seepe, expressou sua alegria em fazer parte dos comitês. “Temos um compromisso com a nossa categoria, mas também temos objetivos iguais, de oferecer um ambiente de trabalho adequado e qualidade ao tratamento dos que procuram por atendimento. Estar de dentro nos coloca, mais ainda, em um papel de ajuda e resolutividade”, pontuou.
A presidente da Rede Feminina, Maria da Paz Azevedo, atua há cerca de 20 anos na instituição e acredita que empregar esforços na transparência trará grandes conquistas. “Participar do comitê, ter acesso, auxiliar e difundir as informações trará maior credibilidade ao nosso trabalho, o que poderá atrair cada vez mais parceiros para contribuir com o HCP, onde todos trabalham em prol da vida”, almeja.