
A família do general Mario Fernandes, preso e investigado no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022, está incentivando o militar a firmar um acordo de colaboração premiada. Fernandes teria como principais alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Braga Netto, apontados por ele como superiores hierárquicos que teriam emitido ordens e cobranças diretas.
Desde sua prisão, Fernandes tem demonstrado irritação com a estratégia de defesa adotada por Bolsonaro e Braga Netto, que, segundo ele, tenta isolá-lo como responsável único pelos atos investigados. A abordagem foi criticada por aliados próximos do general, que enxergam traição e ingratidão no discurso do ex-presidente.
Consultada sobre o possível acordo, a defesa de Mario Fernandes preferiu não comentar o caso. As defesas de Jair Bolsonaro e Braga Netto também foram procuradas, mas ainda não responderam às solicitações.
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