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A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), solicitou a liberdade provisória do réu ao ministro Alexandre de Moraes. O pedido foi feito após a apresentação da proposta de delação premiada à Polícia Federal, que ainda aguarda homologação do Supremo Tribunal Federal. Além disso, o Ministério Público Federal precisa ser consultado sobre as condições para a concretização do acordo.
Na última quarta-feira (06), o tenente-coronel e seu advogado compareceram ao STF para reunião com o juiz do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
O militar encontra-se detido desde maio no Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, em decorrência da investigação que apura a inclusão de informações falsas nos cartões de vacinação do ex-presidente Bolsonaro e de sua família.
As acusações contra Mauro Cid incluem seu suposto envolvimento na tentativa de trazer as joias recebidas como presente da Arábia Saudita de maneira irregular para o Brasil, nas tratativas sobre uma possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti, e sua suposta participação em um plano de golpe de estado.