Natural do Recife. Formou-se em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, em 1976. Concluiu residência em cirurgia geral, no Hospital Pedro II, da Universidade Federal de Pernambuco, em1978, e estágio no Guy’s Hospital de Londres, em 1980. Tornou-se Mestre em Cirurgia pela UFPE em 1992 e Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, onde trabalhou na Unidade de Fígado entre 1987 e 1991. Através de concurso público, galgou a posição de Professor Titular de Cirurgia Abdominal da Universidade de Pernambuco, em 1997. Por meio de carreira iniciada em 1980, chegou à posição de Professor Associado de Cirurgia Abdominal da UFPE. Defendeu três teses e publicou mais de uma centena de trabalhos científicos. Realizou o primeiro transplante de fígado do Norte-Nordeste em1993 e vários procedimentos e cirurgias inéditas no Estado. Fundou e preside a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado, em 2002. Estagiou no Instituto de Doenças do Fígado do King’sCollege Hospital de Londres, em 2003. Foi Conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco entre 1997 e 2012.Em 2007, passou a ocupar a cadeira 15 da Academia Pernambucana de Medicina. Dirige o Curso de Medicina do Centro Universitário Maurício de Nassau, desde 2012. É Chefe do Serviço de Cirurgia Abdominal e Transplante de Fígado do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, do IMIP, e do Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa. Recebeu o Título de Cidadão da Paraíba, em 2016, de João Pessoa, em 2016, de Maceió, em 2018, e as Medalhas José Mariano, em 2003, Orgulho de Pernambuco, em 2009, Honra ao Mérito, de Campina Grande, em2011, Fernando Figueira, do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco, em 2012, e Joaquim Nabuco, em 2019. Realizou mais de 1500 transplantes de fígado, colocando a sua equipe como uma das mais atuantes do mundo.

ELEIÇÕES NO CREMEPE

O assunto que toma conta do meio médico pernambucano nos dias atuais é a eleição que definirá o Corpo de Conselheiros para a próxima gestão do CREMEPE, prevista para os dias 14 e 15 de agosto. De maneira inédita, nada menos de quatro chapas concorrentes prometem uma disputa acirrada, com propostas convergentes em alguns aspectos, mas divergentes em outros.

Bom para a Instituição e, por isso mesmo, bom para a categoria, desde que mantido o debate no plano propositivo das ideias, no respeito aos colegas que pensam diferente, sem partidarização e zelando sempre pelo compromisso com a missão precípua da Autarquia, qual seja, a de contribuir com uma assistência médica ética e de qualidade para a nossa gente.

Há médicos de notável valor técnico e moral – vários com relevantes serviços prestados à nossa medicina – nas quatro chapas. Na condição de ex-conselheiro, em três mandatos (1997 a 2012), permito-me analisar, embora muito sumariamente – e peço perdão por isso –, os perfis dos grupos concorrentes, de modo a, quem sabe, ajudar na escolha dos colegas menos informados.

As chapas 1 e 2 são consideradas de situação. De uma gestão séria e profícua, devo dizer. Resultam de uma rotura interna. Nelas, cerca de 50% já são Conselheiros. A Chapa 1 concentra profissionais renomados, de reputação ilibada e perfil acadêmico. Quer inovar no apoio e assistência aos médicos. A 2 também propõe a continuidade das diretrizes em prática nos últimos anos, com algumas propostas inovadoras. Tem o apoio estratégico e importante do SIMEPE.

As chapas 3 e 4 são de oposição. A bem da verdade, não há como deixar de ressaltar que elas têm sim um forte viés político-ideológico, o que não configura defeito. E nesse sentido, são diametralmente opostas. Uma, bem de esquerda e a outra, bem de direita. Já ouvi colegas da Chapa 4 dizerem que a 3 é cheia de “petistas comunistas”, linguagem lamentável e anacrônica, diga-se de passagem. E já escutei colegas da 3 dizerem que os atuais conselheiros das chapas 1 e 2 foram omissos na pandemia e que na 4 há negacionistas antivacina “de carteirinha”, defensores do “kit covid“ e do ex-presidente genocida.

Sem negar a relevância dessas e de outras questões, espero que o debate se amplie para temas ainda mais atuais e importantes – como o aumento do número das escolas médicas e o Programa Mais Médicos –, para que o CREMEPE e a categoria médica de Pernambuco saiam dessa campanha enriquecidos, fortalecidos e ainda mais antenados com os anseios e expectativas da nossa gente.

Cláudio Lacerda – cmlacerda1@hotmail.com

Professor Titular de Cirurgia da UPE e Diretor da Uninassau.

Chefe da Equipe de Transplante de Fígado do HUOC e do IMIP.

Natural do Recife. Formou-se em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, em 1976. Concluiu residência em cirurgia geral, no Hospital Pedro II, da Universidade Federal de Pernambuco, em1978, e estágio no Guy’s Hospital de Londres, em 1980. Tornou-se Mestre em Cirurgia pela UFPE em 1992 e Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, onde trabalhou na Unidade de Fígado entre 1987 e 1991. Através de concurso público, galgou a posição de Professor Titular de Cirurgia Abdominal da Universidade de Pernambuco, em 1997. Por meio de carreira iniciada em 1980, chegou à posição de Professor Associado de Cirurgia Abdominal da UFPE. Defendeu três teses e publicou mais de uma centena de trabalhos científicos. Realizou o primeiro transplante de fígado do Norte-Nordeste em1993 e vários procedimentos e cirurgias inéditas no Estado. Fundou e preside a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado, em 2002. Estagiou no Instituto de Doenças do Fígado do King’sCollege Hospital de Londres, em 2003. Foi Conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco entre 1997 e 2012.Em 2007, passou a ocupar a cadeira 15 da Academia Pernambucana de Medicina. Dirige o Curso de Medicina do Centro Universitário Maurício de Nassau, desde 2012. É Chefe do Serviço de Cirurgia Abdominal e Transplante de Fígado do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, do IMIP, e do Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa. Recebeu o Título de Cidadão da Paraíba, em 2016, de João Pessoa, em 2016, de Maceió, em 2018, e as Medalhas José Mariano, em 2003, Orgulho de Pernambuco, em 2009, Honra ao Mérito, de Campina Grande, em2011, Fernando Figueira, do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco, em 2012, e Joaquim Nabuco, em 2019. Realizou mais de 1500 transplantes de fígado, colocando a sua equipe como uma das mais atuantes do mundo.

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