O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) apresentou um crescimento de 0,44% da atividade econômica brasileira no mês de julho, em comparação com o mês de junho. O índice funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que só é divulgado trimestralmente.
O resultado mostrou uma aceleração em relação ao mês de junho, porém, vale lembrar que o dado do mês de junho foi revisado pelo próprio Banco Central para baixo, para um crescimento de 0,22%, de uma alta de 0,63% que havia sido informada antes. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-BR apresentou alta de 0,66%. No acumulado em 12 meses, passou para um avanço de 3,12%.
Esse resultado é importante, porque mostra, por exemplo, no acumulado do ano, um crescimento de 3,21% nesses sete primeiros meses. E quando se observa o crescimento acumulado do PIB, o dado oficial da economia brasileira, apresenta no acumulado do primeiro semestre, um crescimento de 3,7%.
Então isso indica que a economia brasileira deve crescer próximo dos 3% nesse ano. A OCDE, por sua vez, refez a sua projeção para o dado do PIB do Brasil para 2023, indicando que agora a economia vai crescer 3,2%. Esse é um dado bastante otimista e revisado em relação à última previsão que tinha acontecido em junho, no início desse ano, no semestre passado.
Segundo a OCDE, o cenário internacional tem ajudado bastante o agronegócio exportador brasileiro, implicando nessa mudança. Mas há uma preocupação com relação ao cenário para o ano que vem. A OCDE espera um crescimento mais modesto para 2024, por conta de uma desaceleração da economia brasileira.
Ainda assim, a OCDE revisou a projeção para 2024 com o crescimento passando de 1,2%, que era esperado no último relatório em junho, para 1,7% agora. É preciso acompanhar os próximos dados para os meses de agosto e setembro para o encerramento do terceiro trimestre e do desempenho do PIB a ser divulgado mais à frente pelo IBGE.