
Hoje, 11 de outubro, é o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. O foco principal da campanha, promovida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), é divulgar a importância do tratamento e do acompanhamento da obesidade por profissionais capacitados. O risco da doença quando nenhum dos pais é obeso é de 9%, enquanto, quando um dos genitores é obeso, eleva-se a 50%, atingindo 80% quando ambos são obesos.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. No Brasil, a doença aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.
De acordo com o nutrólogo Ângelo Carriço, entre os fatores que causam a doença estão os nutricionais, fisiológicos, genéticos, psiquiátricos e psicológicos, comportamentais e ambientais. “A obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que temos para enfrentar. Por isso, a prevenção é fundamental adquirindo um estilo de vida saudável, que inclua uma alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas. Além disso, é fundamental o acompanhamento médico para monitorar a sua composição corporal e os reflexos dela na sua saúde”, alerta.
A gravidade da obesidade é dividida em grau I (moderado excesso de peso) quando o IMC se situa entre 30 e 34,9; grau II (obesidade leve ou moderada) com IMC entre 35 e 39,9 e grau III (obesidade mórbida), na qual IMC ultrapassa 40.
“Emagrecer com qualidade e resultados requer um trabalho complexo, geralmente, multidisciplinar, oferecendo um suporte para melhor adesão e resposta ao tratamento e tornando o processo eficaz e saudável”, concluiu.