
Em cada segunda quinta-feira de março, é celebrado o Dia Mundial do Rim, uma data que destaca a importância da saúde renal e a necessidade de conscientização sobre as doenças que afetam este órgão vital. De acordo com o United States Renal Data System (USRDS), estima-se que cerca de 15% da população mundial tenha algum grau de doença renal, desde estágios iniciais até níveis mais graves que podem requerer transplante.
Os rins desempenham um papel fundamental no corpo humano, filtrando o sangue, removendo resíduos tóxicos, controlando a pressão arterial e metabolizando substâncias essenciais. A nefrologista Marta Hubner destaca que a doença renal crônica é caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função renal. “Isso leva a prejuízo na remoção de toxinas, produção de urina e de alguns hormônios”, explica.
O diagnóstico precoce é crucial e pode ser realizado por meio de exames simples, como a dosagem de creatinina e o exame de urina. “É importante lembrar que em fases iniciais é possível reduzir a velocidade de progressão da doença”, alerta a especialista.
Os sintomas da doença renal crônica incluem fraqueza, palidez, falta de ar, especialmente durante a noite, e inchaço nos pés, que geralmente indicam um estágio mais avançado da doença. Hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca são algumas das principais causas de doença renal crônica em todo o mundo. Fazer o acompanhamento médico dessas comorbidades é primordial para evitar o comprometimento da função do órgão.
Medidas preventivas, como evitar o tabagismo, medicamentos prejudiciais, reduzir a ingestão de sal, manter o peso sob controle e praticar exercícios regularmente, são recomendadas pela especialista para preservar a saúde renal e reduzir o risco de desenvolver doenças renais.