O Vaticano anunciou que o conclave para a escolha do novo papa começará no dia 7 de maio. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (28) durante a quinta congregação geral dos cardeais, reunindo 135 eleitores, entre eles sete brasileiros. A Capela Sistina, onde ocorrerá o processo, foi fechada para turistas para que sejam feitos os preparativos da eleição que definirá o sucessor do papa Francisco, falecido em 21 de abril.

Do total de cardeais aptos a votar, 108 foram nomeados por Francisco, refletindo sua estratégia de diversificar a representação geográfica do colégio cardinalício. O conclave segue um rígido protocolo: os cardeais permanecem isolados na residência de Santa Marta e participam de votações secretas na Capela Sistina. Para ser eleito, o candidato precisa obter dois terços dos votos, e o resultado é sinalizado ao público pela cor da fumaça que sai da chaminé da capela — preta em caso de impasse e branca em caso de eleição.

Durante a cerimônia, as cédulas de votação são preenchidas manualmente, com a recomendação de caligrafia irreconhecível, e juramentos solenes são feitos. A eleição do novo pontífice só é confirmada após o cardeal escolhido aceitar o cargo e anunciar o nome papal que adotará. O conclave ocorrerá sob rígidas normas de sigilo, para proteger a liberdade de escolha dos eleitores e evitar qualquer influência externa.