ANISTIA
Lisboa. Início dos anos (19)70, na mais dura fase da Ditadura Militar (de 1964), comprei um pequeno veleiro e fui registrar na Capitania dos Portos (era, e continua sendo, obrigatório). O nome que escolhi foi “Ann’s Tear”. Traduzindo, a “Lágrima de Ana”. Só que lia-se Anistia. Para que da praia se pudesse vê-lo, todo branco, […]