Cláudio Castro descarta a hipótese de que assassinatos dos médicos tenham motivação política

Foto: Tomaz Silva

Nesta sexta-feira (06), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), declarou que está “completamente descartada” a hipótese de que o assassinato dos três ortopedistas em um quiosque da Barra da Tijuca tenha alguma motivação política. A afirmação do governador aconteceu após reunião com o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli.
As investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro apontam para a possibilidade de que os médicos tenham sido assassinados por engano. Os principais suspeitos das execuções seriam integrantes de um grupo criminoso vinculado ao Comando Vermelho.
“Nós estamos falando de uma verdadeira máfia. Uma máfia que hoje é mais do que foi o tráfico de drogas ou de armas. Uma máfia que verdadeiramente tem entrado nas instituições, nos poderes, no comércio, nos serviços, inclusive no sistema financeiro nacional, que, infelizmente, tem seus próprios tribunais ampliando esse poder nas mais diversas esferas. É uma máfia que vem se expandindo em todo o território nacional ”, disse Castro.
A polícia acredita que o engano e a grande repercussão do fato podem ter desagradado as lideranças do Comando Vermelho, que teria ordenado a execução dos assassinos dos médicos. A hipótese surgiu depois que a Polícia Civil encontrou os corpos de quatro pessoas em dois carros na madrugada de hoje. Dois deles foram identificados como suspeitos pelos assassinatos dos ortopedistas. Com informações da Agência Brasil.

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