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O governo federal está destinando recursos para projetos de defesa nacional e monitoramento de fronteiras, com um investimento total de R$ 52,8 bilhões por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desse montante, R$ 27,8 bilhões serão aplicados até 2026, e os R$ 25 bilhões restantes serão distribuídos após esse período.
Os fundos do PAC serão direcionados para aquisição de equipamentos aéreos, navais e terrestres, incluindo aeronaves de carga, caças Gripen, helicópteros leves e de médio porte, construção de submarinos e navios-patrulha, viaturas blindadas e sistemas de controle de faixa de fronteira.
Atualmente, o setor de defesa representa aproximadamente 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos, de acordo com o Ministério da Defesa.
O Exército brasileiro receberá R$ 12,4 bilhões para pesquisa, desenvolvimento e aquisição de equipamentos. Isso inclui a compra de 714 viaturas blindadas, 10 helicópteros de uso geral, nove veículos aéreos não tripulados e a modernização de seis helicópteros Pantera. Os recursos também serão utilizados para o Programa Estratégico Astros, que visa desenvolver uma unidade de mísseis táticos de cruzeiro de longo alcance.
A Marinha terá acesso a R$ 20,6 bilhões destinados a seis projetos, incluindo a construção do primeiro submarino nuclear do país, a ser concluído até 2029, juntamente com a infraestrutura necessária. Além disso, estão planejados três submarinos convencionais de propulsão diesel-elétrica e a continuação das obras do Complexo Naval de Itaguaí (RJ). O investimento também abrange a construção de 11 navios e quatro fragatas.
A Aeronáutica receberá R$ 17 bilhões para a aquisição e produção de 34 aeronaves de caça multiuso (F-39 Gripen NG) e nove aeronaves de transporte. Essas aeronaves ampliarão a capacidade da Força Aérea Brasileira (FAB) em diversas tarefas, incluindo controle aeroespacial, interdição, inteligência, reconhecimento e proteção da força.