Brainrot: consumo excessivo de conteúdos fúteis nas redes sociais pode causar distúrbio

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O consumo excessivo de conteúdos “fúteis” nas redes sociais pode estar relacionado a uma condição conhecida como Brainrot, que significa algo próximo a “podridão cerebral”. Este termo surgiu em 2007 como uma brincadeira, mas evoluiu para um distúrbio estudado por pesquisadores.

Gisele Hedler, especialista em comportamento humano, alerta que crianças são particularmente vulneráveis ao bombardeio de mídias sociais desde cedo. Para evitar problemas associados ao Brainrot, é necessário adotar hábitos saudáveis e equilibrados.

O Brainrot refere-se à deterioração mental resultante do consumo excessivo de conteúdos de baixa qualidade, como redes sociais, programas de TV triviais, fofocas e memes. “Isso pode incluir o consumo excessivo de redes sociais, programas de TV de baixa qualidade, fofocas, memes e outros tipos de entretenimento que não oferecem valor educacional ou cultural significativo”, afirma a especialista.

Esse tipo de consumo pode levar a uma diminuição da capacidade de concentração, pensamento crítico e criatividade. O distúrbio ganha relevância em uma sociedade onde crianças têm acesso ilimitado à internet desde muito novas. Por isso, Hedler aconselha os pais a monitorarem o uso de dispositivos eletrônicos pelos filhos. No nosso site, você encontra dicas da especialista sobre como fazer esse monitoramento. Com informações do jornal O Globo.

Confira abaixo algumas dicas:

1.Estabeleça limites de tempo

Gisele explica que o primeiro passo para fazer um detox de redes sociais, televisão e outros conteúdos considerados fúteis, é estabelecer um limite de tempo. Ela sugere também utilizar aplicativos de monitoramento de tempo de tela para ajudar a manter esses limites.

2.Priorize conteúdos de qualidade

“Substitua parte do tempo gasto com conteúdos fúteis por materiais mais enriquecedores, como livros, documentários, podcasts educativos e artigos de interesse. Além disso, escolha programas de TV e filmes que tenham valor cultural, educativo ou artístico”, pontua a especialista.

3.Desenvolva novos hobbies

Encontre novas atividades que você goste e que possam substituir o tempo gasto em conteúdos de baixa qualidade, como esportes, arte, como dança, pintura, música, ou aprenda uma nova habilidade.

4.Pratique mindfulness e meditação

Segundo Gisele, praticar mindfulness e meditação pode ajudar a melhorar a capacidade de concentração e reduzir o desejo por distrações fúteis. Existem aplicativos que podem ser úteis para começar essa trajetória de meditação.

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