O saldo é recorde para o mês desde o início da série histórica com dados detalhados, em 1997. A alta em relação ao mesmo período em 2023 é de 111,8%, quando o superavit foi de US$ 2,6 bilhões.
As exportações foram US$ 23,5 bilhões em fevereiro de 2024, uma alta de 16,3% em relação a 2023 (US$ 20, 2 bilhões). As importações totalizaram US$ 18,1 bilhões, o que representa um crescimento de 2,4% em relação a 2023 (US$ 17,7 bilhões).
O aumento veio do forte incremento no volume exportado, já que os preços internacionais caíram no período. As importações cresceram muito pouco em valor, também devido à queda dos preços internacionais, mas com aumento de volume.
A indústria extrativa foi o principal responsável pelo aumento em fevereiro, com crescimento de 63,9% em valor. A agropecuária também teve importante contribuição, com crescimento de 11,5% no valor exportado. A indústria de transformação também apresentou crescimento de 5,0%.
A exportação de óleos brutos de petróleo teve um crescimento de 119,7% em valor, sendo o terceiro item mais importante nas exportações, com 11,1%, atrás da soja, que detém 12,5% de participação e teve crescimento de 4,5%. O minério de ferro teve um crescimento de 41,4%, sendo o segundo item que mais cresceu em exportações e responde por 11,8% das exportações totais.
A China aumentou sua participação de 24,8% para 29,8% das exportações totais brasileiras, com um aumento de 39,7%, indo de US$ 5,03 bilhões em 2023 para US$ 7,02 bilhões em 2024. EUA e União Europeia apresentaram aumentos de 9,3% e 5,9%, respectivamente. A Argentina apresentou queda de 30%.
O resultado aponta para um forte crescimento do setor exportador de minérios e óleos combustíveis, com a China se firmando cada vez como nosso principal destino. O crescimento das importações da China mostra uma possível recuperação daquele país.