
O avião de pequeno porte que caiu na manhã desta sexta-feira (7) na zona oeste de São Paulo havia sido adquirido há apenas seis semanas pela empresa Máxima Inteligência Operações Estruturadas LTDA. A aeronave, um King Air F90 fabricado em 1981, decolou do Aeroporto Campo de Marte às 7h17 com destino a Porto Alegre (RS), mas caiu cerca de 4 km depois, na avenida Marquês de São Vicente.
Segundo o Corpo de Bombeiros, dois corpos carbonizados foram encontrados dentro da aeronave. Outras seis pessoas que estavam no solo — entre elas um motociclista e cinco pessoas em um ponto de ônibus — ficaram feridas. Ainda não há confirmação sobre quantos ocupantes estavam a bordo no momento do acidente. O advogado Márcio Louzada Carpena, um dos sócios da empresa proprietária do avião, chegou a postar um vídeo da aeronave antes da decolagem, mas não se sabe se ele estava a bordo.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o turboélice de dois motores tinha capacidade para até oito pessoas e estava autorizado apenas para operações privadas, sem permissão para táxi aéreo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que a aeronave estava com situação de aeronavegabilidade normal e o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) ativo até o final de 2025. Investigadores do Seripa IV, órgão da Força Aérea Brasileira responsável pela apuração de acidentes aeronáuticos, foram acionados para iniciar as investigações sobre as causas do acidente.
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