ADVB promove debate sobre nova Escola de Sargentos de Pernambuco

A Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB PE) promoveu, em parceria com a Associação Comercial de Pernambuco (ACP) e a Prefeitura de Goiana, um encontro de negócios com o tema “Escola de Sargentos em Pernambuco – Um dos maiores projetos estratégicos do Exército na atualidade”. A cerimônia foi realizada no Palácio do Comércio, localizado na Praça Rio Branco, no bairro do Recife.
O evento contou com palestras do General Nilton Moreno, Assessor de Projetos Estratégicos do Comando Militar do Nordeste, e do Coronel Helder de Barros, Assessor de Meio Ambiente do Comando Militar do Nordeste. Além deles, participaram do debate o presidente da ACP, Tiago Carneiro, o Superintendente da T&A Pré-Fabricados, Vitor Almeida, e o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Goiana, Tito Moraes. A reunião foi conduzida pela presidente da ADVB, Verônica Dantas.

O eixo central do encontro foi a apresentação, por parte dos militares, das etapas do planejamento da nova Escola de Sargentos do Estado (ESE), que será inaugurada em 2034 em Pernambuco.
O General Nilton Moreno deu início à palestra, apresentando o projeto da Escola de Sargentos, que será construída no campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), a cerca de 40 km do centro do Recife. O empreendimento deve impactar, ao menos, os municípios em seu entorno, como São Lourenço da Mata, Paudalho, Carpina, Tracunhaém, Araçoiaba e Camaragibe.
O militar enfatizou os diferenciais do programa. “A Escola é um projeto com um horizonte temporal diferenciado no Brasil. Nós temos 11 anos para executar todas as atividades do planejamento estratégico de uma maneira muito madura. A Escola vai trazer um legado social e econômico muito substancial aqui para a Região Metropolitana do Recife”, afirmou.
O projeto tem o apoio de cerca de 60 instituições no estado, incluindo nomes como Sesc, Senai, Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e Universidade de Pernambuco (UPE). A previsão inicial é de que a execução do projeto resulte na criação de 11 mil empregos diretos e 17 mil empregos indiretos, gerando uma renda anual de aproximadamente R$211 milhões em salários.
De acordo com o Coronel Helder Barros, o planejamento leva em conta a sustentabilidade. “A Escola está sendo pensada verificando todos os aspectos sustentáveis, principalmente a questão ambiental desde a concepção, da escolha do lugar, identificação e estudo da área.
Estamos, também, priorizando as questões dos legados sociais, educacionais e econômicos”, explicou.
O Assessor de Meio Ambiente do exército falou, ainda, sobre a adoção de medidas compensatórias envolvidas no projeto “Nós temos seguido orientações de órgãos ambientais, como o IBAMA. Nossos projetos de compensação vão ter impacto positivo, uma vez que vão agregar valor no processo de recuperação florestal. Cada hectare que você suprimir, você vai ter que fazer a compensação. Isso é o que a lei manda e é o que o Exército poderia fazer. Nós estamos trabalhando, estudando e desenvolvendo projetos de compensação que não tragam apenas o que a lei manda, queremos agregar um legado ambiental”, complementou.

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